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Aberturas dos mercados: Bolsas próximas de máximos. Juros e dólar em alta

As praças europeias estão sem tendência definida, ainda que continuem a negociar próximas de máximos de 15 meses. Os juros e o dólar estão a subir, numa altura em que é cada vez mais certo que a Fed subirá o preço do dinheiro dos EUA já em Março.

02 de Março de 2017 às 09:29

Os mercados em números

PSI-20 desce 0,14% para 4.701,63 pontos

Stoxx 600 recua 0,02% para 375,67 pontos

Nikkei valorizou 0,88% para 19.564,80 pontos

"Yield 10" anos de Portugal sobe 2,1 pontos base para 3,957%

Euro recua 0,06% para 1,0541 dólares

Petróleo deprecia 0,12% para 56,29 dólares por barril, em Londres

Bolsas europeias próximas de máximos de mais de um ano

As principais bolsas europeias estão a negociar sem uma tendência definida, numa altura em que os investidores estão a avaliar os números anuais que as cotadas têm vindo a apresentar. Apesar das quedas, as bolsas negoceiam próximas de máximos de mais de um ano, a beneficiar sobretudo dos máximos históricos atingidos consecutivamente pelas praças americanas. 

A liderar as quedas no Velho Continente está o principal índice holandês, que recua 0,36%, seguido pela praça de Atenas, que desce 0,22%. O Stoxx 600, índice de referência na Europa, desliza 0,02%.

No caso de Lisboa, o PSI-20 desvaloriza 0,14% penalizado nomeadamente pelo BCP, que perde 1,28% para 15,47 cêntimos. Ainda em queda estão também as acções da Galp, que cedem 0,11% para 13,99 euros, e as da Jerónimo Martins, que perde 0,19% para 15,445 euros. Após o fecho da sessão em Lisboa, a EDP, Nos e Impresa mostram os seus números anuais aos investidores.

Em sentido contrário, o italiano FTSE MIB lidera os ganhos, ao subir 0,17%, seguido pelo londrino Footsie que soma 0,04%.

Nas praças japonesas, o índice Topix atingiu na sessão desta quinta-feira, 2 de Março, um máximo de 14 meses. Este desempenho foi suportado por um iene fraco e pelos recordes atingidos pelas acções norte-americanas, o que veio apontar que as perspectivas são optimistas para as empresas exportadoras, de acordo com a Bloomberg.

Juros portugueses continuam a subir

Os juros da dívida pública portuguesa continuam a subir no mercado secundário. A dez anos, o prazo de referência, as "yields" soberanas avançam 2,1 pontos base para 3,957%. A tendência de agravamento afecta também os juros da Alemanha. As bunds alemãs, negociadas no mercado secundário, avançam 1,5 pontos base para 0,298%. O prémio de risco da dívida nacional aumenta assim para os 361,5 pontos.

Já na sessão de ontem, as taxas de juro europeias estavam a subir no mercado secundário. Os dados da inflação na Alemanha colocam pressão para o BCE diminuir os estímulos. E nos EUA aparenta ser cada vez mais provável que a Reserva Federal aumente a taxa de referência já este mês. Políticas monetárias mais restritivas tendem a ter impacto negativo nas obrigações, o que se verificou na sessão de ontem e que se continua a verificar esta quinta-feira.

Dólar volta a beneficiar da previsão de subida de juros

O dólar continua a subir contra as principais divisas mundiais. A contribuir para os ganhos está a perspectiva de subidas de juros nos EUA. Ainda na quarta-feira à noite mais uma responsável da Reserva Federal (Fed) americana considerou "apropriado" um aumento de juros em breve, o que está a reforçar as expectativas de que a Fed suba os juros já em Março. A subida de juros torna os investimentos em dólares mais atractivos, uma vez que o retorno associado a esses investimentos aumenta. Assim, o euro cede 0,06% para 1,0541 dólares.

Petróleo cai após aumento das reservas dos EUA

As reservas de petróleo e derivados dos EUA continuam a crescer, o que tem aumentado a especulação de que os cortes de produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) estão a ser, em parte, anulados pela produção nos EUA. O que acabou por pressionar o preço da matéria-prima. O barril do Brent, negociado em Londres e referência para Portugal, está a descer 0,12% para 56,29 dólares.

Alumínio recua de máximos de 2015 e cobre sobe

Os preços do alumínio estão a aliviar de máximos de 2015, recuando menos de 1% para 1.938,50 dólares por tonelada. Já o cobre continua em alta, com estas matérias a beneficiarem das perspectivas em torno da aposta na construção por parte da administração Trump.

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