pixel

Negócios: Cotações, Mercados, Economia, Empresas

Notícias em Destaque

Europa em máximos de um mês animada por época de resultados

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta terça-feira.

trader, mercados
trader, mercados EPA
25 de Outubro de 2022 às 17:44
Europa aponta para verde com banca na mira

A Europa aponta para um arranque de sessão no verde, dois dias antes da reunião do Banco Central Europeu e numa altura em que os investidores continuam a digerir os números da "earnings season" referente ao terceiro trismestre.

 

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 somam 0,2%.

 

Esta terça-feira será dia de digerir sobretudo os resultados da banca. O UBS reportou esta terça-feira um lucro de 1,7 mil milhões de dólares no terceiro trimestre deste ano, ligeiramente acima das expectativas dos analistas.

Já o maior banco do bloco, o HSBC, registou uma queda de 42% do EBITDA (lucros antes de juros impostos e amortizações).

 

Na Ásia, na China Xangai subiu 0,1% enquanto Hong Kong valorizou 0,2% depois de esta segunda-feira ter perdido 5,9%. No Japão, o Topix avançou 1,1% e o Nikkei cresceu 0,95%. Já na Coreia do Sul o Kospi encerrou o dia na linha d’ água (-0,05%).

Petróleo a caminho de primeiro ganho mensal desde maio

O petróleo negoceia em terreno positivo numa altura em que o dólar recua e em que os investidores avaliam as restrições da oferta a muito curto prazo, a par de um maior apetite pelos ativos de risco, incluindo as matérias-primas. O ouro negro segue agora a caminho do primeiro ganho mensal desde maio.

 

O West Texas Intermediate (WTI) soma 0,19% para 84,74 dólares por barril, depois de dois dias de perdas. Já o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias - negoceia na linha d’ água, mais inclinado para terreno positivo (0,05%) para 93,34 dólares por barril.

 

O petróleo tem oscilado entre ganhos e perdas nas últimas sessões, à boleia da subida ou descida do dólar, que influencia as matérias-primas denominadas na nota verde. Esta terça-feira, o dólar está mais fraco favorecendo assim o petróleo. Os investidores preparam-se ainda para uma redução da produção do petróleo em novembro, conforme anunciado pela OPEP+.

Ouro na linha d' água de olhos postos em Lagarde e Powell
Ouro na linha d' água de olhos postos em Lagarde e Powell

O ouro negoceia na linha d’ água (-0,04%) para 1.647,89 dólares por onça, numa altura em que os investidores se preparam para as próximas reuniões do Banco Central Europeu (BCE) e Reserva Federal norte-americana (Fed).

 

O metal amarelo já caiu 20% desde o pico alcançado em março, coincidindo com a data em que a Fed começou a subir os juros diretores para fazer frente à inflação. O banco central liderado por Jerome Powell reúne-se nos próximos dias 1 e 2 de novembro.

 

O mercado aponta para que a Fed aumente a taxa de juro de referência em 75 pontos base, podendo reduzir o ritmo em dezembro, encerrando o ciclo de subidas em 2023, ao fixar a taxa de fundos federais em 4,9%.

 

Antes disso, é tempo de olhar para Frankfurt, onde o banco central liderado por Christine Lagarde se reúne esta quinta-feira.

Gás derrapa 5%. Inverno ameno tranquiliza mercado
Gás derrapa 5%. Inverno ameno tranquiliza mercado

O gás negociado em Amesterdão (TTF), o qual serve de referência para o mercado europeu, regista uma queda de 5,2% para 94 euros por megawatt-hora, depois de esta segunda-feira ter derrapado abaixo do patamar dos 100 euros por megawatt-hora, pela primeira vez desde junho.

 

Espera-se que em novembro as temperaturas atípicas mais quentes continuem a fazer-se sentir em muitas cidades europeias.

 

Esta terça-feira, os ministros da Energia dos Estados-membros da UE reúnem-se para debater os detalhes do plano para fazer frente à crise energética.

Euro cede. Dólar na linha d'água

O euro perde 0,23% para 0,9863 dólares. Já o índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra 10 divisas rivais, incluindo a moeda única – negoceia com uma subida muito ligeira (0,08%) para 112,07 pontos.  

 

A política monetária dos EUA e da Zona Euro domina a atenção dos investidores. O Banco Central Europeu reúne-se esta quinta-feira enquanto a Reserva Federal norte-americana (Fed) tem encontro marcado nos dois primeiros dias de novembro. As duas reuniões podem ditar o futuro do par euro e dólar.

 

A moeda única tem sido penalizada contra a nota verde, devido à diferença de velocidades entre as políticas monetárias dos dois bancos centrais.

Juros aliviam na Zona Euro
Juros aliviam na Zona Euro

Os juros aliviam na Zona Euro, dias antes da reunião do Banco Central Europeu (BCE) que irá definir o futuro da política monetária que rege a região.

 

A "yield" das Bunds alemãs a dez anos – "benchmark" para a Zona Euro – alivia 4 pontos base para 2,284%.

 

Já os juros das obrigações italianas a dez anos recuam 8 pontos base para 4,485%,

 

Na Península Ibérica, a "yield" da dívida nacional subtrai 5,9 pontos base para 3,255% enquanto os juros das obrigações espanholas perdem 5,3 pontos base para 3,354%.

Europa veste-se de verde de olho na "earnings season" e à espera do BCE. Londres recua

A Europa arrancou a sessão no verde, à exceção do Reino Unido, numa altura em que os investidores se preparam para a próxima reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) e se mantêm atentos à época de resultados referente ao terceiro trimestre.

 

O Stoxx 600 soma 0,26% para 402,87 pontos. Entre os 20 setores que compõe o índice de referência, tecnologia, retalho e serviços financeira lideram os ganhos. Já o setor dos produtos químicos negoceia no vermelho, pressionado sobretudo pela Linde que cai 3,54% após dar conta que pretende sair da bolsa de Frankfurt.

 

Por sua vez, o UBS soma 1,67%. O lucro do terceiro trimestre, anunciado pelo banco suíço antes do arranque da sessão, ficou acima do esperado pelos analistas. Já o HSBC afunda 6,28%. O EBITDA (resultados antes de lucros, juros, impostos, amortizações e depreciações) do maior banco da Europa contraiu 42%.

 

Nas restantes praças europeias, o espanhol IBEX ganha 0,60%, o alemão DAX arrecada 0,20% e o francês CAC 40 valoriza 0,39%. Amesterdão sobe 0,71% e Milão cresce 0,20%. Já Londres recua 0,35% no dia em que Rishi Sunak deve ser indigitado como primeiro-ministro do Reino Unido.

Euribor sobe para novo máximo a três meses e cai a seis e a 12 meses
Euribor sobe para novo máximo a três meses e cai a seis e a 12 meses

As taxas Euribor subiram hoje a três meses para um novo máximo desde novembro de 2011 e caíram a seis e a 12 meses face a segunda-feira.

A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação e que entrou em terreno positivo em 06 de junho, baixou hoje, para 2,106%, menos 0,026 pontos, contra um novo máximo desde fevereiro de 2009, de 2,132%, verificado em 24 de outubro.

A média da Euribor a seis meses subiu de 0,837% em agosto para 1,596% em setembro.

A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 06 de novembro de 2015 e 03 de junho de 2022).

No prazo de 12 meses, a Euribor também desceu hoje, pela segunda sessão consecutiva, ao ser fixada em 2,725%, menos 0,013 pontos que na segunda-feira, depois de ter subido em 21 de outubro para 2,778%, um novo máximo desde dezembro de 2008.

Após ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 05 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril.

A média da Euribor a 12 meses avançou de 1,249% em agosto para 2,233% em setembro.

Em sentido contrário, a Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, avançou hoje, ao ser fixada em 1,577%, mais 0,019 pontos do que na segunda-feira e um novo máximo desde novembro de 2011.

A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses).

A média da Euribor a três meses subiu de 0,395% em agosto para 1,011% em setembro.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 04 de fevereiro, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro.

Em 08 de setembro, o BCE subiu as três taxas de juro diretoras em 75 pontos base, o segundo aumento consecutivo deste ano, já que em 21 de julho, tinha subido em 50 pontos base as três taxas de juro diretoras, a primeira subida em 11 anos, com o objetivo de travar a inflação.

No final da última reunião, a presidente do BCE, Christine Lagarde, disse que o aumento histórico de 75 pontos base nas taxas de juros não é a "norma", mas salientou que a avaliação será reunião a reunião. A próxima é na quinta-feira.

A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras BCE.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Wall Street abre mista em dia de chuva de resultados. Xerox tomba 25,08%
Wall Street abre mista em dia de chuva de resultados. Xerox tomba 25,08%

Wall Street arrancou a sessão de forma mista, com os investidores de olhos postos na época de resultados e a prepararem-se para a próxima reunião de política monetária da Reserva Federal norte-americana (Fed).

 

O industrial Dow Jones cai 0,10% para 31.474,37 pontos, enquanto o Standard & Poor's 500 valoriza 0,25% para 3.806,80 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite soma 0,53% para 11.010,43 pontos.

 

Entre os principais movimentos de mercado, é de destacar a subida de 2,71% da Coca Cola depois de a empresa ter reportado resultados acima das estimativas dos analistas no terceiro trimestre.

Por sua vez, também a General Motors foi além das estimativas dos especialistas no terceiro trimestre e sinalizou que os constrangimentos nas cadeias de abastecimento estão a diminuir, o que levou os títulos a ganhar 1,29%.

 

Já a JetBlue derrapa 8,22%. A elevada procura por viagens compensou o aumento dos custos, mas não foi capaz de colocar os resultados em conformidade com as expectativas.

A Xerox tomba também 25,08%%.A empresa reportou um lucro que ficou cerca pela metade do que era esperado pelos especialistas. A companhia foi pressionada pelos problemas nas cadeias de abastecimento e pelo aumento dos custos.

 

Depois da sessão é a vez da Apple, Microsoft e Visa apresentarem resultados. Até agora, um quinto das cotadas do S&P 500 já prestaram contas, destas mais de metade superou as estimativas. Por outro lado, o mercado prepara-se para reunião da Fed marcada para os dois primeiros dias de novembro (já depois do BCE que tem encontro marcado para esta quina-feira).

 

Segundo a Bloomberg, o mercado espera um aumento de 75 pontos base, podendo reduzir o ritmo em dezembro, encerrando o ciclo de subidas em 2023, ao fixar a taxa de fundos federais em 4,9%.

 

Petróleo valoriza à boleia da queda do dólar

A negociação de petróleo tem estado esta terça-feira em alta, impulsionada pela queda do dólar, com os investidores a continuarem a avaliar a possibilidade de uma queda na procura de 'commodities'.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, valoriza 1,22% para 85,61 dólares. Já o Brent do Mar do Norte - referência para as importações europeias - ganha 0,36% para 93,60 dólares por barril.

Desde finais de setembro, os preços têm oscilado, com os investidores a avaliarem o impacto das subidas das taxas de juro, que ameaçam a expansão económica e os planos de corte na produção da OPEP.

"Os mercados do petróleo vão estar atentos ao relatório do inventário de crude amanhã para encontrarem um caminho, tendo em conta o intervalo de negociação relativamente estreito dos últimos dias", diz à Bloomberg Stacey Morris, do VettaFi. 

Ouro valoriza ligeiramente
Ouro valoriza ligeiramente

O ouro segue a valorizar ligeiramente, numa altura em que o dólar regista um leve recuo. Os investidores estão de olhos postos na reunião da próxima semana da Reserva Federal dos Estados Unidos - nos dias 1 e 2 de novembro -, da qual sairá uma nova subida das taxas de juro.

O metal amarelo valoriza 0,28% para 1.654,42 dólares por onça, ao passo que a platina cede 1,08% para 918,07 dólares e o paládio desce 2,68% para 1.919,30 dólares.

O sucessivo aumento das taxas de juro tem pesado na atração do ouro, com os investidores a procurarem refúgio no dólar. Apesar de uma nova subida já ser esperada, tem-se intensificado a especulação de que o fim deste ciclo mais duro poderá estar perto do fim.

Desde o pico alcançado em março - já depois do início da guerra na Ucrânia - o metal amarelo tombou 20%.

Euro aproxima-se da paridade face ao dólar. Sunak impulsiona libra

O euro segue a valorizar face ao dólar, estando a subir 0,85% para 0,9959 dólares, numa altura em que os investidores estão a aguardar a próxima reunião da Fed, que acontece a 1 e 2 de novembro. 

Já o índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra 10 divisas rivais, incluindo a moeda única - cede 1,04% para 111,820 pontos. No mercado cambial, o destaque vai sobretudo para a libra, que viu nova força após a tomada de posse de Rishi Sunak como novo primeiro-ministro. 

O novo líder prometeu corrigir os "erros" da antecessora Liz Truss e devolver "esperança" a um país que está sob pressão para cumprir os acordos pós-Brexit, enquanto lida com a inflação a dois dígitos.

A moeda britânica segue a valorizar face ao euro e ao dólar, estando a subir 0,80% para 1.1513 euros e 1,71% para 1.1471 dólares.

Europa em máximos de um mês animada por época de resultados

As bolsas europeias encerraram esta terça-feira a registar os maiores ganhos em mais de um mês, com os resultados das empresas e a queda dos preços do gás a alimentarem esperança de que a inflação vá abrandar.

O índice Stoxx 600 - que agrega as principais empresas de Europa e é negociado em Londres - avançou 1,44%, para os 407,61 pontos - o nível mais alto desde 19 de setembro. Imobiliário, tecnologia e serviços financeiros foram os setores que mais ganharam, enquanto gás e petróleo tiveram o pior desempenho.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax somou 0,94%, o francês CAC-40 valorizou 1,94%, o italiano FTSEMIB avançou 1,40%, o espanhol IBEX 35 pulou 1,49% e em Amesterdão, o AEX registou um acréscimo de 0,94%. Só o britânico FTSE 100 registou perdas, ainda que ligeiras, de 0,01%

 

Os olhos estão agora postos na decisão do Banco Central Europeu sobre a subida das taxas de juro, que será anunciada na quinta-feira. Mesmo com muitos economistas a admitirem que uma recessão está a começar na Zona Euro, continuam a antecipar outra subida significativa, de 75 pontos base. 

 

Ver comentários
Publicidade
C•Studio