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Fecho dos mercados: Estados Unidos e China penalizam bolsas europeias. EUA e Japão pressionam juros

As principais praças bolsistas da Europa recuaram, penalizadas pelo agravar da tensão comercial entre a China e os Estados Unidos, Já os juros das dívidas públicas dos países da Zona Euro avançaram contagiados pelo aumento das "yields" dos títulos soberanos dos EUA e do Japão. Petróleo com forte queda devido a aumento da produção da Arábia Saudita.

01 de Agosto de 2018 às 17:20

Os mercados em números

PSI-20 avançou 0,31% para 5.637,27 pontos

Stoxx 600 caiu 0,45% para 389,84 pontos

S&P 500 cede 0,04% para 2.815,16 pontos 

Yield da dívida a 10 anos de Portugal sobe 3,7 pontos base para 1,779%

Euro cai 0,14% para 1,1674 dólares.

Petróleo, em Londres, perde 1,48% para 73,11 dólares por barril

PSI-20 avançou 0,31% para 5.637,27 pontos

Stoxx 600 caiu 0,45% para 389,84 pontos

S&P 500 cede 0,04% para 2.815,16 pontos 

Yield da dívida a 10 anos de Portugal sobe 3,7 pontos base para 1,779%

Euro cai 0,14% para 1,1674 dólares.

PSI-20 volta a contrariar em dia de perdas na Europa

As principais praças europeias e o índice português PSI-20 voltaram a negociar em sentidos distintos na sessão desta quarta-feira, 1 de Agosto, tal como já sucedera nas duas outras sessões desta semana. Esta tendência também já aconteceu na maior parte das sessões da semana passada.

 

Desta vez, e tal como se verificou na segunda-feira, a generalidade das bolsas do velho continente transaccionaram em terreno negativo, com o índice de referência europeu Stoxx 600 a perder 0,45% para 389,84 pontos, sobretudo penalizado pelas quedas registadas pelos sectores das matérias-primas e automóvel.

 

Já o principal índice nacional ganhou 0,31% para 5.637,27 pontos, animado pelas subida da Galp Energia (somou 0,82% para 17,735 euros), isto depois de ter tocado nos 17,755 euros, um novo máximo de Maio de 2008.

 

A pressionar o sentimento dos investidores europeus está novamente o receio quanto a um potencial agravar da disputa comercial entre a China e os Estados Unidos, isto num dia em que Pequim voltou a ameaçar retaliar contra as políticas proteccionistas prosseguidas pela Administração liderada por Donald Trump.

 

Destaque ainda pela negativa para o britânico Footsie que recuou acima de 1%, num dia em que voltaram a surgir notícias que apontam para a dificuldade de Londres e Bruxelas chegarem a acordo sobre a relação futura entre o Reino Unido e a União Europeia uma vez consumado o Brexit.

 

Juros com subidas acentuadas com Japão e EUA a contagiar

Depois do alívio na última sessão, os juros dos países da Zona Euro voltaram a subir, e de forma acentuada, esta quarta-feira. O que acontece depois de os juros das obrigações soberanas do Japão a 10 anos terem registado a maior subida diária em dois meses e numa altura em que a taxa de juro associada aos títulos do Tesouro dos EUA a 10 anos superou os 3%. A contribuir para a subida dos juros norte-americanos está a divulgação de dados favoráveis sobre a maior economia mundial, o que dá força à intenção da Fed de voltar a subir os juros mais duas vezes em 2018.

 

A taxa de juro correspondente às obrigações lusas com maturidade a 10 anos sobe 3,7 pontos base para 1,779%, enquanto as "yields" associadas aos títulos soberanos a 10 anos da Espanha e da Alemanha avançam respectivamente 5,5 e 4,4 pontos base para 1,455% e 0,487%. A "yield" espanhola está em máximos de 12 de Junho e a taxa de juro das "bunds" alemãs a 10 anos está a negociar em máximos de 14 do mesmo mês.

Euro recua pelo segundo dia

A moeda única europeia negociou em queda contra o dólar nos mercados cambiais pelo segundo dia consecutivo, o que acontece num momento em que a divisa norte-americana beneficia do medo dos investidores quanto aos efeitos das disputas comerciais promovidas por Washington e perante a crescente probabilidade de novas subidas da taxa de juro directora dos EUA até ao fim deste ano.

 

Nesta altura o euro recua 0,14% face ao dólar para 1,1674 dólares.

 

Euribor cai a seis meses e sobe a 12 meses

As taxas Euribor apresentaram todo o tipo de variações nesta quarta-feira. Se no prazo a seis meses, o mais utilizado em Portugal nos créditos à habitação, recuou para -0,269%, a 12 meses avançou para -0,177%.

 

A três e nove meses as taxas Euribor permaneceram inalteradas em -0,319% e em -0,217%, respectivamente.

 

Crude recua para mínimos com produção saudita próxima de recorde

O preço do petróleo recuou nos mercados internacionais pressionado pelo aumento da produção da Arábia Saudita que se aproximou de níveis recorde. Ao longo do mês de Julho, a produção petrolífera de Riade cresceu em cerca de 230 mil barris por dia para um total de 10,65 milhões de barris por dia.

 

De acordo com uma sondagem levada a cabo pela agência Bloomberg junto de um conjunto de analistas, estes níveis de produção do reino saudita estão muito próximos do pico atingido em 2016.

 

Em Londres, o Brent do Mar do Norte, que serve de referência para as importações nacionais, segue a cair 1,48% para 73,11 dólares por barril, tendo já tocado num mínimo de 23 de Julho naquela que é a segunda sessão seguida a cair. O West Texas Intermediate (WTI) cai 0,93% para 68,12 dólares após ter transaccionado no valor mais baixo desde 18 de Julho nesta sessão.

 

Ouro desvaloriza com subida do dólar

O metal precioso voltou a ter um dia negativo numa altura em que continua a ser penalizado na respectiva avaliação enquanto activo de refúgio, dada a valorização do dólar. Após ter ontem tocado em mínimos de quase duas semanas, o ouro está agora a perder 0,51% para 1.217,93 dólares por onça.

 

A tendência de queda do ouro levou a que uma das principais cotadas do sector, a Gold Resource Corp, tenha registado a maior queda diária desde Março do ano passado.

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