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Fecho dos mercados: Guerra comercial volta a pesar nas bolsas e no euro

As bolsas europeias fecharam a sessão em queda, pressionadas pelos receios me torno da guerra comercial, a alguns dias de EUA e China se voltarem a encontrar para debater esta questão. O euro também está a cair devido a notícias que apontam para que os EUA possam implementar tarifas sobre as exportações de carros europeus.

Bolsas, bolsa, Wall Street,
Bolsas, bolsa, Wall Street, Reuters
27 de Novembro de 2018 às 17:20

Os mercados em números

PSI-20 caiu 0,51% para 4.836,18 pontos

Stoxx 600 recuou 0,26% para 357,40 pontos

S&P 500 desvaloriza 0,09% para 2.671,09 pontos

"Yield" a 10 anos de Portugal recua 0,4 pontos base para 1,882%

Euro recua 0,39% para os 1,1283 dólares

Petróleo desce 0,02% para 60,47 dólares por barril, em Londres

Guerra comercial volta a pesar nas bolsas

As bolsas europeias fecharam a sessão em queda, a reflectir os receios em torno da guerra comercial entre os EUA e a China. O presidente americano, Donald Trump, voltou a ameaçar impor tarifas sobre todos os bens chineses assim como aumentar as taxas já em vigor, de 10% para 25%. Estas ameaças foram feitas na segunda-feira, a poucos dias do encontro com o presidente chinês, Xi Jinping, no âmbito do G-20.

Estas ameaças voltam a pesar nos receios dos investidores, com o Stoxx600, o índice que agrega as 600 maiores cotadas europeias, a descer 0,26%. 

A bolsa nacional também terminou o dia em queda, penalizada pelas desvalorizações da indústria do papel, que cedeu mais de 2%, e da Galp, que caiu mais de 1%. 

 

Juros italianos contrariam tendência europeia

Depois de quatro sessões consecutivas a aliviar, os juros italianos estão a subir ligeiramente. A taxa a dez anos da dívida transalpina chegou a atingir um mínimo de Outubro na sessão anterior, mas hoje sobe 2,4 pontos base para os 3,293%. 

Isto no dia em que o Governo dá a entender que vai diminuir o impacto orçamental das medidas do Orçamento do Estado para 2019, ainda que mantenha a meta do défice nos 2,4%.

No resto da Europa os juros aliviaram ligeiramente. Em Portugal, a taxa a dez anos recuou 0,4 pontos base para os 1,882% e na Alemanha aliviou 1,3 pontos base para os 0,349%. 

Taxas Euribor a 3 e 9 meses intactas há 14 sessões

As taxas Euribor mantiveram-se estáveis em todos os prazos. A três e nove meses as taxas fixaram-se nos -0,316% e nos -0,196%, respectivamente, pela 14.ª sessão consecutiva.

Já as taxas a seis e 12 meses tinham subido ontem, mas mantiveram-se esta terça-feira. A taxa a seis meses fixou-se em -0,256%, o que corresponde ao valor mais alto desde Maio. A Euribor a doze meses manteve-se nos -0,146%, o que representa um máximo de seis meses.

Trump impõe tarifas a carros? Euro em mínimos de semana e meia

A notícia avançada pela revista alemã Wirtschaftswoche - citando fontes europeias - de que o presidente norte-americano pode impor tarifas à indústria automóvel europeia levou o euro para mínimos de semana e meia. A medida pode avançar já na próxima semana, depois do encontro do G20 em Buenos Aires. 

A divisa europeia cede 0,39% para os 1,1283 dólares. Já o dólar sobe 0,3% no índice da Bloomberg, atingindo máximos de duas semanas.  

Petróleo sem tendência à espera de decisão da OPEP

O preço do petróleo negoceia sem tendência definida, numa altura em que as atenções estão voltadas para a decisão crucial que será adoptada pela organização dos países exportadores de petróleo (OPEP).

A OPEP pretende decretar cortes à produção da matéria-prima para impulsionar os preços, porém nesta fase persistem dúvidas sobre se a redução que vier a ser adoptada será suficiente para dissipar receios quanto à hipótese de se vir a verificar um nível excessivo de oferta de crude nos mercados internacionais.

De acordo com um conjunto de 36 analistas que participaram num estudo de opinião global citado pela Bloomberg, o cartel conhecido como OPEP+ (integra também a Rússia) poderá decidir no encontro de 6 e 7 de Dezembro um corte de 1,1 milhões de barris por dia.

Ouro em mínimos de semana e meia

A recuperação do ouro foi curta. Depois de uma semana positiva e outra praticamente neutra, o ouro retomou a trajectória de descida. Porquê? O dólar mais forte - o índice da Bloomberg para o dólar sobe 0,3% - volta a pesar no metal precioso. O ouro está a desvalorizar 0,76% na sessão de hoje para os 1.213,13 dólares por onça, atingindo mínimos de semana e meia.

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