O que pode fazer subir e descer o “rating” da Fitch

A Fitch manteve o “rating”. A perspectiva é de estabilidade da notação, mas há factores que podem levar a subidas ou a descidas.
Reuters
Rui Barroso 03 de Fevereiro de 2017 às 21:52

A Fitch manteve a perspectiva estável para o "rating" de BB+ de Portugal, o que significa que antecipa que a notação se mantenha no médio prazo. Mas a agência referiu vários factores que poderão levar a subidas ou a descidas da classificação.

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Do lado do que poderá levar a melhorias do "rating", fazendo Portugal sair do nível visto como "lixo" pelos mercados, estão "um aumento na confiança numa política orçamental que seja consistente com uma tendência de descida dos níveis de dívida pública sobre o PIB".

Outro factor que a Fitch precisa de ver para melhorar o "rating" seria uma "melhoria das perspectivas económicas de médio prazo, apoiadas pelo progresso gradual da desalavancagem do sector privado".

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O que poderia fazer descer o "rating"?

Do lado dos alertas, a Fitch avisou que o "rating" pode descer caso se falhe "nos progresso em reduzir os rácios de dívida pública sobre o PIB ou pela remoção dos desequilíbrios externos". Outro dos factores que, a ocorrerem, pressionarão o "rating" estão relacionados com o andamento da economia e o reflexo no sistema bancário.

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Na banca, a Fitch afirma que um "renovado stress no sector financeiro que requeresse um apoio financeiro substancial do Estado" poderiam levar a cortes. Também "perspectivas de crescimento económico mais fracos que possam impedir a desalavancagem do sector empresarial ou que tenham um impacto negativo no sector bancário e nas finanças públicas". 

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