S&P começa a cobrir Fidelidade. Atribui rating A com perspetiva estável

A agência de notação financeira destaca a "dimensão e diversificação geográfica" da seguradora, bem como o seu desempenho financeiro "consistente".
Fernando Ferreira/Jornal de Negócios
Negócios 17 de Julho de 2025 às 15:40

A Standard and Poor's (S&P) avaliou pela primeira vez a solidez financeira da Fidelidade. A agência de notação financeira atribui à seguradora portuguesa um rating de longo prazo "A" com "outlook" (perspetiva) estável, antecipando que, nos próximos dois anos, "a Fidelidade manterá a sua posição de liderança no mercado português e internacional, e continuará a apresentar solidez de capitais e rentabilidade robusta, com previsão de crescimento anual sólido e uma gestão prudente dos riscos", lê-se num comunicado divulgado esta quinta-feira pela empresa. 

A agência financeira fundamenta ainda a decisão com "a dimensão e diversificação geográfica" da seguradora, bem como através do que diz ser uma "capitalização sólida, com um rácio de solvência II de 194% no final de 2024". Além disso, a Standard and Poor's destaca a "qualidade e equilíbrio do portefólio de negócios", a "crescente diversificação internacional" e um "desempenho financeiro consistente". Em 2024, a Fidelidade registou lucros de 173,5 milhões de euros, o que contou com um crescimento de mais de 12% nas receitas com seguros. 

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De acordo com a empresa, a Fidelidade conta, agora, com duas notações creditícias de "A". Em setembro de 2024, a Fitch Ratings elevou o rating da Fidelidade para "A+" (IFS - Insurer Financial Strength) e "A" (IDR – Issuer Default Rating), mantendo o "outlook" da empresa estável. 

"O reconhecimento das duas principais agências internacionais de rating reforça a confiança na estratégia que temos vindo a seguir. É o resultado de uma disciplina financeira rigorosa, de uma gestão prudente e de um foco claro na criação de valor para clientes, acionistas e parceiros", afirma Rogério Campos Henriques, CEO da Fidelidade, em comunicado. 

O capital da Fidelidade está distribuído pelos chineses da Fosun, que detêm 85% da seguradora, e pela Caixa Geral de Depósitos, que detém 15%. 

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