Corte de "rating" nos EUA: vai a Fitch afastar obrigacionistas?
Apesar de a reação dos mercados, a quente, ter sido de cautela, o consenso dos analistas e economistas é o de que este "downgrade" não afetará a perceção que há da qualidade da dívida norte-americana.
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A notícia chegou, surpreendeu e gerou um coro de críticas. Na terça-feira ao final do dia, a agência de notação financeira Fitch anunciou um corte do "rating" da dívida soberana dos Estados Unidos, retirando-lhe o triplo A e descendo-a para o segundo nível da tabela de classificações. A justificação foi a esperada deterioração orçamental nos próximos três anos, um elevado e crescente encargo com a dívida pública e a erosão da "governance" face aos países que têm a nota máxima.
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