Juros nos depósitos caem para 2,55% em setembro. É a nona queda mensal consecutiva
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A classe de prazo com a remuneração média mais elevada foi a dos depósitos com maturidade até um ano, que representa 97% dos novos depósitos em setembro. Em concreto, a taxa de juro média diminuiu 0,02 pontos percentuais para 2,56%.
Por sua vez, as remunerações médias dos novos depósitos de um a dois anos e a mais de dois anos apresentaram quedas de 0,24 pontos percentuais e 0,14 pontos percentuais, fixando-se em 1,99% e 1,97%, respetivamente.
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Juros dos empréstimos à habitação caem há 11 meses
Por outro lado, a taxa de juro média das novas operações de crédito para a compra de casa passou de 3,55%, em agosto, para 3,47% em setembro. Esta taxa está a diminuir há 11 meses consecutivos. O juro médio dos novos crédito à habitação diminuiu 0,06 pontos percentuais, fixando-se em 3,37%. Nos contratos renegociados a taxa de juro média desceu 0,12 pontos percentuais, para 3,85%.
No contexto da Zona Euro, Portugal apresentou a sétima taxa de juro média mais baixa, ficando abaixo da média da Zona Euro. O juro médio das novas operações de empréstimos à habitação do conjunto dos países da área do euro diminuiu 0,10 pontos percentuais para 3,59%, e portanto uma diminuição superior à verificada em Portugal.
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Em setembro, 78% dos novos empréstimos à habitação foram contratados com taxa mista, ou seja , com taxa de juro fixa num período inicial do contrato, seguido de um período com taxa de juro variável. O peso dos contratos a taxa mista diminuiu 2 pontos percentuais relativamente a agosto, a primeira redução desde abril de 2023. Em setembro, os contratos a taxa mista representavam 29,2% do "stock" de crédito à habitação, enquanto em setembro de 2022 correspondiam apenas a 8,5%.
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Nos empréstimos ao consumo, a taxa de juro média de novas operações passou de 9,10%, em agosto, para 9,03% em setembro. Nos empréstimos para outros fins, a taxa de juro média desceu 0,20 pontos percentuais, para 4,90%.
Em termos de montantes contratados, os novos contratos de empréstimos a particulares cresceram sete milhões de euros, para 2280 milhões. Na finalidade de habitação, o montante de novos contratos atingiu 1545 milhões de euros, menos 30 milhões de euros do que em agosto.
As novas operações de empréstimos aos particulares totalizaram 2.728 milhões de euros em setembro, menos 8 milhões do que em agosto. As novas operações de empréstimos incluem os contratos totalmente novos e os contratos renegociados.
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"Apesar da ligeira redução, o montante de novos contratos nesta finalidade foi o segundo mais elevado desde março de 2022", observa o Banco de Portugal. Pelo contrário, verificou-se um aumento do montante de novos contratos nas finalidades de consumo, num total de maus 19 milhões de euros, para 511 milhões e outros fins, com uma subida de 17 milhões de euros, para 224 milhões.
As renegociações de crédito reduziram-se 14 milhões de euros, para 448 milhões de euros. O supervisor liderado por Mário Centeno explica que "esta redução deveu-se, em grande parte, às renegociações de crédito à habitação", que diminuíram oito milhões de euros, para 417 milhões de euros.
Já do lado das empresas, A taxa de juro média das novas operações de empréstimos diminuíu 0,25 pontos percentuais, passando de 5,22%, em agosto, para 4,97% em setembro. O montante de novas operações de empréstimos concedidos às empresas foi de 2081 milhões de euros, um aumento de 273 milhões de euros relativamente ao mês anterior. O Banco de Portugal salienta que crescimento resultou essencialmente dos novos contratos, cujo montante subiu 367 milhões de euros, para 1974 milhões de euros. O montante dos contratos renegociados reduziu-se 94 milhões de euros, para 107 milhões de euros.
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