Malparado das famílias fixa novo máximo
As dificuldades das famílias em cumprir com o pagamento das prestações dos empréstimos contraídos continuam a aumentar. No mês de Abril, o crédito malparado voltou a atingir os valores mais elevados desde que há registos.
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Segundo os dados do Banco de Portugal, nos particulares, a percentagem de crédito malparado ascende a 4,13%, o que representa o valor mais elevado de sempre. Desde o início do ano, que o crédito de cobrança duvidosa nas famílias se mantém acima dos 4%.
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No crédito ao consumo, do total de empréstimos concedidos, 11,93% é de cobrança duvidosa, aumentando face ao mês anterior (11,88%). Contudo, neste segmento, a percentagem de malparado chegou a atingir os 12,26% em Março do ano passado.
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É nos empréstimos com outros fins (educação, energia e empresários por conta própria) que a percentagem de crédito de cobrança duvidosa é mais elevada. Do total de financiamento concedido, 13,40% está como malparado. Também esta percentagem é um recorde.
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Depois da estagnação verificada em Março, no segmento da habitação, voltou a verificar-se um aumento e a percentagem de crédito de cobrança duvidosa fixou um novo máximo histórico. A percentagem de crédito de cobrança duvidosa subiu para os 2,34% aumentando ligeiramente face aos 2,33% fixados em Março e Fevereiro.
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No que se refere às empresas, por casa 100 euros financiados, 12,96 euros não estão a ser pagos às instituições financeiras. Ou seja, o malparado das instituições não-financeiras aproxima-se dos 13% (12,96%). Também esta percentagem nunca antes tinha sido alcançada.
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A crise financeira que teve início em 2008 tem vindo a justificar o aumento do crédito malparado. A quebra dos rendimentos somada ao crescimento da taxa de desemprego tem impedido muitas famílias e empresas de pagarem as prestações dos empréstimos que contraíram.
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