Juro dos depósitos cai há 18 meses. Foi de 1,43% em junho
A remuneração média do dinheiro a render juros no banco caiu novamente em junho. O montante de novas operações foi o mais baixo num ano.
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Depois de os bancos terem quebrado em maio a fasquia de 1,5% nos juros dos depósitos, em junho a remuneração do dinheiro a prazo parado nos bancos continuou a descer para 1,43%. Esta é a décima oitava queda consecutiva, de acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pelo Banco de Portugal.
Nos novos depósitos com prazo até um ano, a taxa de juro média diminuiu 0,07 pontos percentuais, para 1,43%, sendo que esta continuou a ser a classe de prazo com a remuneração média mais elevada e representou 95% dos novos depósitos em junho. O montante de novas operações de depósitos a prazo de particulares acompanhou a redução da taxa de juro e caiu 2.445 milhões de euros, totalizando 10.648 milhões de euros. É o valor mais baixo desde junho do ano passado.
A tendência de quebra tem acompanhado a descida das taxas de juro de referência do Banco Central Europeu (BCE), ou seja, o custo do dinheiro fixado pela autoridade monetária. Isto mesmo apesar de não ter mexido nos juros na última reunião. Na Zona Euro, a taxa de juro média dos novos depósitos do conjunto dos países reduziu-se em 0,06 pontos percentuais, para 1,81%. Portugal manteve a quarta taxa mais baixa entre os países da região, apenas à frente da Eslovénia, da Grécia e de Chipre.
No caso das empresas, a remuneração média dos novos depósitos a prazo passou de 1,84%, em maio, para 1,71% em junho. Estas novas operações de depósitos totalizaram 8.368 milhões de euros, menos 733 milhões do que em maio, reduzindo-se pelo segundo mês consecutivo. Os depósitos a prazo até um ano representaram 99,7% dos novos depósitos a prazo de empresas.
Notícia atualizada às 11:25h
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