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Juros dos depósitos caem há 19 meses. Ficam em 1,39% em julho

O montante a que os bancos remuneram as poupanças das famílias voltou a recuar em julho, pelo 19.º mês consecutivo.

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banca, banco, dinheiro, notas, depósitos João Cortesão
03 de Setembro de 2025 às 11:18

As poupanças das famílias paradas nos bancos rendem cada vez menos. A taxa de juro média dos novos depósitos a prazo de particulares diminuiu pelo 19.º mês consecutivo, passando de 1,43%, em junho, para 1,39% em julho, segundo dados divulgados esta quarta-feira pelo Banco de Portugal.

Apesar da diminuição generalizada no juro, o montante de novas operações de depósitos a prazo de particulares aumentou 1.516 milhões de euros, totalizando 12.164 milhões de euros no final de julho. Dos novos depósitos constituídos em julho, 95% tem prazo até um ano. Nestes, a taxa de juro média diminuiu 0,04 pontos percentuais, para 1,39%.

A tendência de quebra tem acompanhado a descida das taxas de juro de referência do Banco Central Europeu (BCE), ou seja, o custo do dinheiro fixado pela autoridade monetária. , numa decisão que o mercado espera que seja replicada no próximo encontro, que se realiza no dia 11 de setembro.

No conjunto da Zona Euro, a taxa de juro média dos novos depósitos reduziu-se 0,04 pontos percentuais, para 1,77%. Portugal subiu uma posição no conjunto dos países da moeda única, passando a ser o país com a quinta taxa mais baixa.

Taxas de juro dos depósitos a prazo de particulares nos países da área do euro

No que diz respeito às empresas, a remuneração média dos novos depósitos a prazo em Portugal passou de 1,71%, em junho, para 1,66% em julho. Estas novas operações de depósitos totalizaram 10259 milhões de euros, mais 1866 milhões do que em junho. Os depósitos a prazo até 1 ano representaram 99,6% dos novos depósitos a prazo de empresas.

(Notícia atualizada às 11:25)

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