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No início eram sete quintas. E nem havia verbo. Começaram nas framboesas, cada um por si, mas rapidamente se cruzaram naquilo que são as alegrias e dificuldades da vida de agricultor. "Ouvimos muitas daquelas histórias de pessoas que deixaram o emprego para se dedicarem à agricultura e tudo parecia um mar de rosas." Não era. "Há uma parte muito dura nisto", reconhece Inês Sardinha, da Seven Berries, um agrupamento de cinco produtores que colhem frutos de seis quintas (num total de 7,7 hectares), sobretudo framboesas, mas também alguns mirtilos. Juntaram-se para ganhar escala e entrar na rota das exportações. Hoje, vendem quase 90% da produção para Inglaterra, França e Alemanha, tanto pela apetência destes mercados pelos frutos vermelhos como porque são geografias que permitem o transporte terrestre.