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Negócios: Cotações, Mercados, Economia, Empresas

Da manga tropical à pêra do Oeste

Há 20 anos, ainda a chamavam de "Ferreira das mangas", por causa da importação de frutos exóticos. Mas, aos poucos, foi assumindo um carácter mais exportador.

28 de Agosto de 2018 às 15:23
David C. Santos
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Estávamos em 1988, em A-dos-Cunhados, num décor de grandes pomares, produtores e comerciantes de frutas e legumes, quando surgiu a Ferreira da Silva. Cinco anos depois, a empresa foi comprada pelos actuais sócios, que viram nos frutos exóticos o grande gancho e catalisador do negócio. "O Vítor Fonseca estava há muitos anos na Venezuela e o Vítor Nunes [ambos sócios], que é de A-dos-Cunhados, ficou aqui na parte da distribuição, com as mangas aéreas [transportadas por avião]. Nessa altura havia muito pouca gente a fazer o que nós fazíamos", enquadra Susana Marques. Mas, apesar de o negócio e a propriedade terem mudado, dado que a empresa era conhecida como "a Ferreira das mangas", o nome ficou. "Não valia a pena mudar."

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