A agricultura cria emprego e é exportadora

Nas treze edições foram recebidas cerca de 12.400 candidaturas, atribuídos quase 160 prémios e menções honrosas e distinguidas 12 personalidades.
Duarte Roriz
Filipe S. Fernandes 21 de Fevereiro de 2025 às 14:00

Foto em cima: Ana Rosas Oliveira, administradora executiva do BPI.

"A agricultura tem um papel fundamental na criação de emprego nas áreas rurais e é um contribuinte significativo para as exportações do país. Em 2023, o setor representou 13% das exportações totais, alcançando quase 10 mil milhões de euros", afirmou Ana Rosas Oliveira, administradora executiva do BPI, na abertura da cerimónia de entrega de distinções do Prémio Nacional da Agricultura, uma iniciativa do Jornal de Negócios, Correia da Manhã e o BPI, com o alto patrocínio do ministério da Agricultura e Pescas, o apoio da PwC, e que se realizou no Instituto Superior de Agronomia - Pavilhão de Exposições.

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Administradora Executiva do BPI

Estes números mostram que o setor da Agricultura é "um pilar essencial da economia e que presta um serviço vital às populações. Nos últimos anos, o setor tem mostrado uma resiliência notável para enfrentar inúmeros desafios à produção, adaptando-se com dinamismo e inovação tecnológica. Tem sido feito um importante caminho investindo numa produção agrícola consciente que alia preservação ambiental e rentabilidade".

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Ana Rosas Oliveira reforçou que a adoção de práticas sustentáveis e a diversificação das culturas fortalecem a economia, preservando os recursos naturais. "Um setor agrícola robusto e inovador contribui decisivamente para a sustentabilidade do país".

Setor prioritário

Para o BPI, a agricultura é um segmento prioritário há vários anos, mas, como afirmou Ana Rosas de Oliveira, "não nos limitamos a apoiar financeiramente as empresas. Queremos ser parceiros estratégicos na sua jornada de crescimento".

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Deu exemplos desse compromisso, sendo número um no montante total de adiantamentos de apoios à exploração concedidos pelo IFAP e validados pela CAP, com uma quota de 62% em 2024, e, número um no montante total de crédito enquadrado ao abrigo da Linha IFAP Curto Prazo, aos setores da agricultura, pecuária e silvicultura, com uma quota de 68%, dados de 1 de janeiro a 30 de setembro de 2024.

Relativamente ao Prémio Nacional da Agricultura, salientou que nas treze edições foram recebidas cerca de 12.400 candidaturas, atribuídos quase 160 prémios e menções honrosas, e distinguidas 12 personalidades.

"Cada projeto a concurso representa a história de pessoas que investem numa produção agrícola consciente, que alia a preservação ambiental à rentabilidade, e que também investem na inovação tecnológica, essencial para implementar práticas agrícolas mais eficientes ou para introduzir novos produtos e culturas", concluiu Ana Rosas Oliveira.

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As seis categorias do prémio

Vencedores e finalistas

Categorias

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| Inovação de Processo

Vencedor – Frutas Classe

Menção Honrosa – Olibest

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Outros finalistas – Carmo e Silvério; Lusomorango e Orivárzea.

 

| Inovação de Produto   

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Vencedor – Fertiprado

Menção Honrosa – Salsicharia da Gardunh

Outros finalistas – CARM (Casa Agrícola Roboredo Madeira); Comur (Fábrica de Conservas da Murtosa) e Queijaria Guilherme.

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| Inovação de Novos Projetos                

Vencedor – Cânhamor

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Menção Honrosa – Seedsight           

Outros finalistas – Espada Cinta Vinhos; Sociedade Conserveira Açoriana e Yogoody.

 

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| Sustentabilidade        

Vencedor – Lusomorango

Outos finalistas – CARM (Casa Agrícola Roboredo Madeira); Lipor; Herdade do Caldas; Real Companhia Velha e The Summer Berry Company Portugal.

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| Prémio Institucional

EDIA      

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| Prémio Personalidade 

João Coimbra

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