Lobo Xavier, antes que seja tarde
Com cimento ideológico firme, Lobo Xavier é uma cabeça privilegiada. “Jovem turco” da colheita de excelência dinamizada por Francisco Lucas Pires no Grupo de Ofir, fez-se de primeira água no universo privado dos negócios sem nunca abdicar de uma intervenção na coisa pública – num caminho que consolida a liberdade e aguça o prazer pelo combate de ideias. Lobo Xavier sempre fez falta, mas sente-se o vazio quando se olha o espaço ocupado no seu aquário político: Paulo Portas está condenado por aquilo que foi e é, Luís Filipe Menezes por aquilo que é.
Ambos prometeram o paraíso, cada um à sua maneira vem cavando um fosso com o eleitorado. Já pouco importa lembrar os motivos com que Portas justificou o regresso, como é irrelevante encontrar razões para o trambolhão Menezes. As angústias são públicas, os números dos estudos de opinião matam qualquer ilusão. António Lobo Xavier é um exemplo entre aqueles que se deveriam alistar. O mais breve possível, antes que seja tarde.
PUB
P.S. Gosto de Jorge Coelho. Da sua prática truculenta e da sua grandeza humana. Vai fazer falta ao combate político.
Mais Artigos do autor
Mais lidas
O Negócios recomenda