É preciso esconder algo? Chama-se os “boys”
O ministro Eduardo Cabrita admite que a diretora do SEF poderia ter saído mais cedo. Mas não saiu. E não saiu, segundo o ministro, porque “nem o processo-crime nem o processo disciplinar a envolvem”.
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Cabrita sabe muito bem que não é preciso que as chefias estejam envolvidas em processos disciplinares e criminais para terem de assumir responsabilidades por factos graves que ocorram sob a sua tutela. Mas chuta para canto. Porquê? Porque alguém quis proteger Cristina Gatões. E só quando a pressão se tornou insustentável é que o Governo a “convidou” a demitir-se. Depois de, diligentemente, lhe ter arranjado um exílio dourado. Porquê? Não sabemos. Mas que cheira a queimado cheira...
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