Governar com problemas não é para todos
O Presidente dos afetos ficou sem pé ao ver-se fora do papel de celebrante-mor-das-boas-notícias. E ficou ainda pior no papel de Líder isolado quando o primeiro-ministro partiu de férias.
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Há várias lições a tirar das últimas semanas em Portugal: a incapacidade em estruturar o território, o sacudir de água do capote por parte de todos os organismos envolvidos, as consequências de nomear "boys" incompetentes (ou sem experiência) para "jobs" que requerem competência técnica, a deriva da instituição militar… Mas nenhuma dessas lições é tão grave quanto a da Liderança (ou da falta dela). Vejamos: o primeiro-ministro "bloqueou" quando percebeu a dimensão da catástrofe (incêndios). E pior ficou quando soube do roubo ao paiol de Tancos. O Presidente dos afetos ficou sem pé ao ver-se fora do papel de celebrante-mor-das-boas-notícias. E ficou ainda pior no papel de Líder isolado quando o primeiro-ministro partiu de férias.
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