O ano corrente marca os 50 anos da conquista da democracia em Portugal, uma vitória histórica para o país, que, não só inaugurou uma nova era de liberdade para a sociedade, como também abriu as portas a uma revolução de ideias e procedimentos. Cinquenta anos depois da marcante data de 1974, atrevo-me a dizer que a democratização dos pagamentos constitui uma parte evidentemente crescente da revolução de inovação que se iniciou. Desde os pagamentos em numerário, passando pela utilização de cartões físicos, e chegando até às atuais transações facilmente efetuadas através de um toque no telemóvel, testemunhámos não apenas uma mudança na forma como cada um de nós interage com o dinheiro, mas também uma inegável alteração no paradigma dos negócios, da economia e das próprias dinâmicas sociais.