O fantasma do BPN no Novo Banco
Reza a história dos bastidores da resolução do BES, contada pelo Negócios, que o Novo Banco esteve para se chamar Novo Banco Português. Até que alguém se lembrou, naquele fim-de-semana do início de Agosto de 2014, que a sigla seria NBP. Acordava o fantasma do BPN. E assim nasceu o Novo Banco. O fracasso da primeira tentativa de venda do Novo Banco lança de novo sobre nós o medo de mais um caso BPN. Esperemos que não. Há ainda gestão para fazer, há ainda algum tempo, há ainda um banco bom, Novo, que tem interessados. Mas o Banco de Portugal já perdeu um ano.
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Cancelar o concurso rígido e com um modelo ainda difícil de compreender, que o Banco de Portugal lançou em finais de Dezembro de 2014, pode ter sido a melhor decisão. A alternativa de vender com perdas para o Fundo de Resolução começava a ser visível na acentuada desvalorização dos bancos cotados em bolsa. O BCP e o BPI já desvalorizaram em conjunto 900 milhões de euros desde que fracassou a venda à Anbang e se percebeu que o preço oferecido se afastava bastante dos 4,9 mil milhões de euros.
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