Ao longo da última década, a Europa tem investido (nem sempre com bons resultados) com a ambição de se tornar líder global em inovação. Investiu milhares de milhões em I&D e desenvolveu tecnologias críticas para a transição energética — baterias, eletrolisadores, bombas de calor, supercondensadores — e construiu o quadro regulatório climático mais avançado do mundo (com o Green Deal, o Comércio Europeu de Licenças de Emissão, a RED III, o Clean Industrial Deal e muitas diretivas e regulamentos). Temos o conhecimento e as políticas necessárias para liderar, mas há um problema: continuamos a ser o laboratório do mundo, criando protótipos que acabam industrializados por outros.