1. Contas feitas, o Natal não correu assim tão mal

A imprensa inglesa foi tomada de surpresa pelos resultados da época natalícia. As expetativas pessimistas acabaram por não se cumprir. Melhor dizendo: verificou-se uma situação mista, com alguns produtos a venderem bastante acima do esperado, outros a superarem ligeiramente e outros, ainda, a desapontarem.

O mesmo se pode dizer das estratégias de vendas, desta vez muito criativas na tentativa de fintar a crise. A Marks & Spencer é um exemplo: acabou por obter um modesto saldo positivo graças ao departamento de alimentação, que compensou a desilusão dos restantes setores. O saldo teria sido melhor não fosse a política de diminuição das margens.

A associação dos comerciantes referiu que Dezembro, com um aumento médio de 4% nas vendas, foi o melhor mês de longe, muito se devendo à semana anterior ao Natal, com os britânicos a correrem às compras de última hora - comportamento em linha com o dos portugueses, entre outros.

2. NOKIA

A empresa finlandesa iniciou finalmente a ofensiva no mercado americano dos smartphones com o aparelho fabricado para tirar partido do software móvel da Microsoft. A parceria entre as duas empresas tem agora a sua prova de fogo e Steve Ballmer juntou-se a Stephen Elop na feira de eletrónica de consumo em Las Vegas, a CES, para o lançamento do Lumia 900, o primeiro dos três Lumia a chegar aos EUA.

3. PHILIPS

Uma queda da ordem dos 40% nos lucros, eis a previsão da companhia holandesa para o seu quarto trimestre. Antes de impostos, o lucro andará pelos 500 milhões de euros quando no ano anterior fora de 913 milhões. O enfraquecimento do poder de compra na Europa é o responsável. Frans van Houten, CEO da Philips, disse-se no entanto confiante quanto ao cumprimento dos objetivos financeiros no médio prazo.

"Tópicos" é uma ferramenta do Negócios que faz pesquisa inteligente das notícias de economia mundiais. Clique aqui e saiba mais