1. Enfraquecida, Merkel muda ministro do Ambiente

Angela Merkel teve de digerir a copiosa derrota eleitoral do passado fim de semana. Ontem anunciou a demissão - num tom que soou a despedimento - do ministro do Ambiente. Norbert Röttgen era o presidente da CDU no estado da Renânia do Norte-Vestfália, o maior da Alemanha, cargo que abandonou na própria noite das eleições.

É substituído no governo por Peter Altmaier, até aqui líder parlamentar dos cristãos-democratas. Está encontrado um bode expiatório mas levanta-se um problema. Röttgen, que já fora apontado como um dos possíveis sucessores de Merkel, apoiou a decisão da chanceler de acelerar o encerramento das centrais nucleares, na sequência do acidente de Fukushima, e encabeçou a transformação da política energética alemã, estabelecendo para o fim desta década a meta ambiciosa dos 35% de energia oriunda de fontes renováveis.

Fica agora a incerteza quanto à execução do plano, que enfrentou alguma resistência da oposição.

2. Facebook

Esta é a semana Facebook, não há volta a dar. A empresa prepara uma entrada histórica em Wall Street. Ontem aumentou em 25% a quantidade de acções disponíveis -- o que lhe permitirá um encaixe de 11.800 milhões de euros. A valorização em bolsa da empresa, que já está entre as 10 marcas mais conhecidas do planeta, excederá os 100.000 milhões de dólares. Ou seja, tanto como a Amazon, que valia ontem 101.771 milhões.

3. Banco Central Europeu

Reagindo às notícias da corrida aos depósitos na Grécia, e aos rumores do congelamento do crédito aos bancos, o Banco Central Europeu afirmou ontem que continuará a dar-lhes apoio. Os bancos gregos não estão em condições de lidar com levantamentos em grande escala. A dependência do banco central poderá aumentar com a incerteza sobre o euro. O BCE está a gerir com pinças este dossiê e nada adiantou sobre planos de emergência se a situação se mantiver.

"Tópicos" é uma ferramenta do Negócios que faz pesquisa inteligente das notícias de economia mundiais. Consulte e saiba mais em www.negocios.pt