O paradoxo português do crédito: precisamos de capital, mas bloqueamos o “private credit”
Num momento em que Portugal precisa de capital para transformar a sua economia, continuar a fechar a porta ao “private credit” é um luxo que não se pode permitir.
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Portugal é, estruturalmente, um país importador de capital. O investimento necessário para sustentar o crescimento económico, a modernização de infraestruturas, a eletrificação e digitalização da economia exige fontes de financiamento diversificadas, céleres e adaptadas à realidade das empresas. No entanto, o sistema jurídico-financeiro português continua a tratar a concessão de crédito como uma atividade quase exclusiva dos bancos, criando uma barreira desnecessária à entrada de capital alternativo.
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