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Raul Vaz
11 de Janeiro de 2007 às 13:59

Valha-nos Deus!

Portugal é como é: gosta de quem se afirma pela autoridade, explorando a ordem pública. Foi assim que Salazar chegou ao poder e por lá esteve até não perceber que já não estava.

É assim que os especialistas da ordem económica lançam hossanas ao cobrador de impostos e afirmam, sem reserva, que o país acaba se o homem acabar. Mais: ele, o cobrador de impostos, não pode sair do seu lugar, sob risco de este país deixar de cumprir as suas obrigações comunitárias. Mas quem é ele?

O homem raramente fala e, com alguma probabilidade, dificilmente é apoquentado pela dúvida. A não ser que se chegue ao patamar do Divino. E aí, também há solução para o problema. Encomenda-se uma missa de acção de graças e convida-se quem queira juntar-se à dúvida, celebrando a certeza. Ele é o director-geral de Impostos e ainda não percebeu que os cemitérios estão cheios de insubstituíveis. Seria que bom que Sócrates lhe lembrasse ssa inevitabilidade. E o remetesse à procedência.

P.S. Manuel Maria Carrilho perdeu a vergonha e renunciou ao mandato em Lisboa. Lembram-se do que ele disse quando pedia votos para ser presidente de câmara? Carrilho é demasiado previsível. Segundo o Sol,

o vereador poderá ocupar o lugar de embaixador na Unesco. Sócrates conhece-os bem e explora-lhes as fraquezas. E eles, fraquinhos, não resistem.

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