Depois da mais severa recessão global em décadas, os prognósticos privados e oficiais são cada vez mais otimistas quanto a uma forte retoma da produção mundial a partir deste ano. Mas os frutos desta expansão futura serão distribuídos de forma desigual, tanto entre países como no seio de cada um. A forma da recuperação – em V (firme regresso a um crescimento superior ao seu potencial), em U (uma versão mais anémica que a V) ou em W (voltar a entrar em recessão; o chamado duplo mergulho [double dip]) – dependerá de vários fatores próprios de cada economia e região.