Guerra e paz
A Europa não pode ficar dependente dos Estados Unidos nem à mercê da Rússia. A força da UE como bloco com peso à escala global tem de ser transversal e passa, igualmente, por ter um política de defesa comum. Sem este pilar, a UE limita-se a ser um mero figurante num palco dominado por protagonistas.
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A casa comum europeia que Jacques Delors promoveu a partir de 1985 continua com as fundações tremidas. Os Estados-membros, começaram, e bem, pela união política. Seguiu-se uma harmonização económica a duas velocidades, cuja divisória é o euro, e depois aprofundou-se o alargamento do projeto europeu ao centro e leste do Velho Continente. Pelo caminho, considerando a paz como um ativo garantido e em resultado também do que foram as profundas feridas da 2.ª Guerra Mundial, a União Europeia (UE) desqualificou o pilar da defesa, considerando que a NATO seria suficiente para este efeito.
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