Não, ou a vã glória do discurso
A não ser que desencante poderes presidenciais que consigam materializar os consensos que agora pediu, a glória de Marcelo esgotar-se-á nas palavras, tal como sucedeu aos seus antecessores.
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Marcelo Rebelo de Sousa disse três vezes não no seu discurso do 25 de Abril, em resposta a outras tantas perguntas que formulou. Portugal não deve viver sistematicamente em campanha eleitoral, o pluralismo político não impede consensos sectoriais de regime, a contraposição de duas fórmulas de Governo não atinge o fundamental na unidade dos portugueses.
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