A ilha de Marcelo é o mundo
E o Presidente cumpre com gosto. Chegar a Luanda, mergulhar na ilha, desgovernar a tradição com perguntas na praia, aconchegar o menino na selfie, encestar a bola na escola portuguesa – eis o trabalho essencial para um compromisso de cumplicidade com o povo. Que gosta do mesmo em qualquer parte do mundo: respeito, bem-estar, proximidade, afecto. Marcelo dá o que é genuíno dar e é esse o seu verdadeiro poder. Aqui como lá, num sítio que nunca será indiferente pelo paradoxo da proximidade.
O Presidente fez isto e outras coisas antes das conversas com o poder institucional – sem remoque por não ser citado nos países "importantes", sem receio de assobios se misturarem com afecto. O que fica de Marcelo nestes dias em Luanda é – veremos mais cedo do que se pensa – uma nova relação entre os dois países. É isso que Marcelo sabe construir, novas e sólidas pontes, sem abdicar do essencial, o respeito entre pares.
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António Costa foi o primeiro político português a anunciar a presença na posse de João Lourenço. Não foi, porque não foi convidado. Irá um dia, próximo, à boleia de Marcelo.
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