O que for virá
Eis um belo desafio. Apenas ao alcance do sangue que habita uma cabeça limpa. António Costa não tem dúvidas e raramente hesita: terá de ser Bruxelas a habituar-se a esta forma de astúcia política. Se correr bem, ainda bem para Portugal. E, já agora, não seria mau para a Europa.
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Para começo de uma conversa que teima em recomeçar, o primeiro-ministro consolida um perímetro de contrariedade que segura o discurso certinho do seu ministro das Finanças. Mário Centeno não exclui nada em relação a tudo – desde uma solução retrógrada para a banca ao enquadramento adicional para o défice. António Costa inclui tudo – desde a perspectiva doce de uma nacionalização ao partir de corda orçamental. Esta gestão exige que o chefe do Governo esteja, por regra, sempre à frente do ministro das Finanças. É assim na banca, é assim nas 35 horas, é assim na política orçamental.
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