Lucro da Media Capital cai 44% no primeiro semestre para 5,9 milhões
A Media Capital registou 5,9 milhões de euros de lucros no primeiro semestre, uma queda de 44% face aos 10,5 milhões registados um ano antes.
A Media Capital encerrou a primeira metade do ano com lucros de 5,89 milhões de euros, uma queda de 44% face aos 10,49 milhões alcançados em igual período do ano passado, informou esta sexta-feira a empresa agora liderada por Luís Cabral em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Os rendimentos operacionais do grupo recuaram 1%, fixando-se em 86,38 milhões de euros, enquanto os gastos operacionais cresceram 7%, ascendendo a 72,1 milhões. Os gastos de reestruturação totalizaram 686 mil euros, mais 94% do que um ano antes.
O EBITDA da dona da TVI decresceu 27%, passando de 19,4 milhões de euros para 14,2 milhões.
A nível das receitas, o grupo controlado pela espanhola Prisa registou uma subida de 1% nas receitas publicitárias, que ascenderam a 58,9 milhões de euros, enquanto as outras fontes de receita sofreram uma queda de 3%, para os 27,4 milhões.
Nos primeiros seis meses do ano, o investimento, medido pelo Capex, somou 2,6 milhões de euros, uma subida de 153% face a igual período de 2018. O grupo explica que grande parte deste valor respeita ao segmento de televisão, "sobretudo em virtude de investimentos em tecnologia de alta definição".
Televisão com queda ligeiraO segmento de televisão registou um decréscimo de 2%, para 70,27 milhões de euros, nos rendimentos operacionais no semestre em que a TVI perdeu a liderança de audiências para a SIC. As receitas de publicidade caíram 1%, para 47,3 milhões de euros.
Os gastos operacionais aumentaram 9%, totalizando 61,5 milhões de euros.
Esta área de negócio viu o EBITDA recuar 41%, para 8,7 milhões de euros.
Rádio brilha com resultado operacional a crescer 75%A divisão de rádio e entretenimento, por contraste, apresentou uma subida de 23% nas receitas, para 12,1 milhões de euros, tendo os rendimentos com publicidade crescido 10%.
Os gastos operacionais diminuíram em 1%, fixando-se em 6,32 milhões de euros.
O EBITDA cresceu 65%, para 5,78 milhões de euros, enquanto o resultado operacional (EBIT) aumentou 75%, ascendendo a 5,13 milhões de euros.
(notícia atualizada com mais informação às 17:53)
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