São vários os exemplos que o diretor e fundador do Grupo Actuarial dá sobre a permeabilidade aos grupos de interesse das instituições europeias, especialmente o Parlamento Europeu, assumindo relevo, neste setor, as grandes multinacionais de auditoria. Convidado desta semana das “Conversas com CEO”, numa entrevista aqui editada e que pode ser ouvida na íntegra em podcast, Luís Portugal fala-nos dos desafios da Segurança Social e do SNS e, sobre os seguros de saúde, que os governos gostariam que fossem vitalícios, diz que as companhias não estão em condições de os oferecer. E coloca como alternativa um esquema em que o Estado funcionaria como ressegurador. A liderar um grupo que presta serviços atuariais às seguradoras e está presente em 21 países, com escritórios em Lisboa, Dubai e Hong Kong, Luís Portugal defende para Portugal a criação de um plano nacional de gestão com todos os riscos, e não apenas incluindo os terramotos. Sobre a política norte-americana diz que é preciso dar mais atenção ao conteúdo e menos à forma como a administração Trump comunica.