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Muita coisa mudou desde que os casos do BES e da PT expuseram problemas na governação, como por exemplo a existência de mais administradores não executivos e independentes, o que ajuda no escrutínio das decisões, considera o codiretor do Executive MBA do ISCTE Executive Education. Mas falta ainda uma cultura de desafio, principalmente dos não executivos aos executivos, de questionar as decisões sem receio. Convidado desta semana das “Conversas com CEO”, numa entrevista que pode ser ouvida na íntegra em podcast, Pedro Fontes Falcão relembra a difícil experiência como administrador não executivo da CGD, quando o então ministro das Finanças Mário Centeno quis substituir a administração. E fala-nos do que mudou na governação das empresas desde a crise financeira, alertando que “não há proteção contra pessoas claramente desonestas e malformadas”.