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Uma aplicação no telemóvel que deteta diabetes através da voz ou um implante que dá, a quem está em cadeira de rodas, a possibilidade de voltar a dar passos são já resultados da aplicação da revolução tecnológica em curso, partilhados na conferência “Medica AI” que hoje, dia da valorização da Inteligência Artificial, está a decorrer. E que são aqui explicados pelo médico cirurgião especializado em cancro da mama e fundador do Laboratório de Cirurgia Digital da Fundação Champalimaud, Pedro Gouveia. Entusiasta da aplicação da robótica, IA e da realidade aumentada aplicada à medicina, Pedro Gouveia é o convidado das “Conversas com CEO”. Numa entrevista de mais de meia hora, aqui editada, mas que pode ser ouvida na íntegra em podcast, falamos dos óculos de realidade aumentada, já a ser usados na Fundação, que dão ao cirurgião uma visão sobre-humana, do que vai ser, ou já é, a nova medicina. O “Dr. Google” está a ser ultrapassado por aplicações que permitem ao doente chegar à consulta já com um rastreio. Uma revolução que vai exigir mudanças no ensino da medicina e na educação em geral, desde os primeiros anos.