Farfetch agrava perdas mas aumenta vendas em 90% e escala em bolsa
A luso-britânica Farfetch registou perdas de 85,4 milhões de dólares no terceiro trimestre, um agravamento face aos 77,2 milhões de prejuízos no período homólogo de 2018.
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Já as receitas dispararam 90%, para 255,5 milhões de dólares, ao passo que o valor bruto das mercadorias – que é o valor dos produtos vendidos na plataforma – subiu 59% para 492 milhões de dólares, quando a Farfetch projetava um crescimento entre 30% e 35%.
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José Neves (na foto), fundador, CEO e co-presidente da Farfetch, congratulou-se com os resultados. "Estou muito satisfeito com o nosso progresso contínuo na criação da plataforma global para o luxo. Tivemos um terceiro trimestre fantástico, superando as nossas expectativas, e continuámos a captar quota de mercado a um ritmo acelerado".
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"Com 1,8 mil milhões de volume bruto de mercadoria e 1,9 milhões de consumidores ativos nos últimos 12 meses, a Farfetch está firmemente estabelecida como a principal player online no mercado dos produtos de luxo", sublinhou.
A Farfetch, sediada em Londres e cotada desde setembro do ano passado na bolsa de Nova Iorque, está já a capitalizar os aplausos do mercado perante estes resultados.
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Depois de encerrar a sessão do horário regular desta quinta-feira a ceder 7% para 7,48 dólares, segue agora a disparar 18,32% para 8,85 dólares e já tocou nos 9,10 dólares ao escalar 20%.
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No acumulado do ano, a empresa perde ainda 58% (o seu máximo histórico foi atingido a 4 de março deste ano, quando chegou aos 31,5 dólares), especialmente devido ao tombo registado no passado trimestre, um reflexo dos receios dos investidores quanto à sua rentabilidade e após o anúncio da aquisição do New Guards Group por 675 milhões de dólares.
A New Guards é uma plataforma que ajuda a lançar designers em início de careira e marcas de moda incipientes. Tratou-se da terceira grande aquisição da Farfetch este ano, depois da Stadium Goods e da TopLife, recorda a Bloomberg.
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