Goldman Sachs diz que ouro é um ativo melhor do que o petróleo nesta altura
O ouro é um ativo mais forte do que o petróleo para os investidores que procuram retornos nesta altura de agravamento de tensões entre os Estados Unidos e o Irão, segundo os analistas de "commodities" do Goldman Sachs.
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Ambos os ativos dispararam na sexta-feira, após o ataque aéreo das tropas dos Estados Unidos que matou o general mais importante do Irão, Qasem Soleimani. A tensão tem aumentado entre ambos os países, com o Irão a ameaçar retaliar.
Desde esse dia, o ouro valorizou 3,86% para os 1.588,13 dólares por onça, tocando em máximos de 2013.
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Já o petróleo Brent, negociado em Londres, ganhou 6,78% para os 70,74 dólares por barril. O norte-americano WTI acompanhou a tendência e subiu 5,79% para os 64,72 dólares por barril.
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Os analistas do Goldman Sachs dizem que, apesar do momento positivo do preço do Brent, existe alguma expectativa de que as recentes turbulências geopolíticas possam conduzir à interrupção da oferta de petróleo. "A gama de cenários é muito grande. Pode abranger choques na oferta de petróleo ou fazer diminuir a procura - o que seria negativo para os preços. Por outro lado, a história mostra que, na maioria dos resultados, o ouro provavelmente vai continuar a subir muito além dos níveis atuais", disse o analista Jeffrey Currie, num relatório da Goldman Sachs divulgado pela CNBC. Os receios de que as ameaças de retaliação do Irão se concretizem levaram os preços do petróleo aos níveis mais altos desde o ataque à Saudi Aramco, em setembro.
"A gama de cenários é muito grande. Pode abranger choques na oferta de petróleo ou fazer diminuir a procura - o que seria negativo para os preços. Por outro lado, a história mostra que, na maioria dos resultados, o ouro provavelmente vai continuar a subir muito além dos níveis atuais", disse o analista Jeffrey Currie, num relatório da Goldman Sachs divulgado pela CNBC.
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Os receios de que as ameaças de retaliação do Irão se concretizem levaram os preços do petróleo aos níveis mais altos desde o ataque à Saudi Aramco, em setembro.
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