A história ajuda a fazer negócios com o Japão
Os nipónicos planeiam a longo prazo, dificilmente alteram planos, só tomam decisões quando há consenso e não perdoam atrasos. Quem trabalha com eles admite que nem sempre é fácil entrar nesse registo. Esta terça-feira, 11 de fevereiro, comemorou-se o Dia da Fundação Nacional do Japão. Foi o mote para irmos conhecer uma empresa japonesa em Portugal e uma companhia lusa que exporta vinho para o Japão. Os laços históricos que unem os dois países ainda hoje abrem portas nos negócios, garantem.
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O escritório da Hitachi Vantara, na Torre 1 das Amoreiras, em Lisboa, não deixa dúvidas de que estamos numa empresa japonesa. Logo à entrada está uma parede lacada vermelha com o nome da companhia e, na outra, o mapa-mundo da época dos Descobrimentos, que mostra a viagem marítima que os portugueses fizeram até chegarem ao Japão em 1543. "Os japoneses quando vêm cá acham muita graça ao mapa, porque todos aprendem na escola essa parte da História", diz Margarida Marques, vice-presidente da Hitachi Vantara Portugal. "Quisemos honrar essa relação antiga."
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