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A menina das trocas

Traduz textos, faz limpezas, depila sobrancelhas, toma conta de gatos. Em troca, tem sopa das mães de amigas, alojamento em casas rurais, e muito mais. Ela chama-se Andresa Salgueiro e é a menina das trocas. Há mais de um ano que vive assim. Quase só assim. As suas trocas sem euros chegaram ao mundo das empresas. Andresa ajuda turistas a comprarem bilhetes nas máquinas da CP. Em troca, recebe o passe mensal, conta. Vai a Moçambique com a TAP em troca de uma palestra para executivos. Passou 11 dias na Quinta do Luzio, entre Colares e a Várzea de Sintra. E, por lá, organizou refeições e trabalhos de comunicação. A menina das trocas partilha este seu modo de vida, ainda meio experimental e não totalmente sustentável, nas redes sociais e nas entrevistas que vai dando. Tem milhares de seguidores no Facebook e lançou o projecto social Believe, uma marca que quer imprimir nas feiras, lojas e casas comunitárias que ajuda a montar. Quase tudo à troca.

13 de Setembro de 2013 às 10:00
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No início do ano passado, quando começou esta vida de trocas, Andresa, 37 anos, ainda não conhecia a experiência de Mark Boyle. Este irlandês, outrora feito executivo no mundo da gestão de empresas, despediu-se e tornou-se activista ecológico em 2008. Largou o dinheiro, mora no campo, come o que planta, toma banho no rio, desloca-se de bicicleta. Mas é uma espécie de ermita da era moderna. Não dispensa o seu "notebook", alimentado por energia solar, tem um "blog" e criou a comunidade Freeconomy. Relatou estas suas suas experiências no livro "The Moneyless Man – A Year of Freeconomic Living", publicado em 2010 e altamente mediatizado mundo fora.

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