A minha economia: Jorge Salavisa
"Jorge, isto foi como uma lâmina", disse-lhe um amigo. "Dançar a Vida" tem um prólogo descarnado. Ele hesitou, teve medo.
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Jorge Salavisa, 73 anos, despe-se no seu livro de memórias, remexe em dias passados, vai até Angola, volta a Portugal, volta a sair dele, recorda a vida itinerante, de país em país, de cidade em cidade, de companhia em companhia, como bailarino do Grand Ballet du Marquis de Cuevas ou do London Festival Ballet... Fala das pisadas deixadas no Ballet Gulbenkian, na Companhia Nacional de Bailado, no São Luiz Teatro Municipal e no Opart. Cinquenta anos de vida artística apresentados no "Jorge Salavisa Keep Going", filme de Marco Martins e, agora, no seu livro "Dançar a Vida". Ali está ele, a beber uma Coca-Cola, sentado no sofá a olhar para Lisboa. "Oiça, é tão bom."
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