A música é tão plástica que se vai transformando
Quarenta anos de carreira discográfica, desde a edição de "Os Sobreviventes", em 1972, acabaram por desencadear o pretexto para a edição de um disco gravado ao vivo em que Sérgio Godinho interpreta canções de autores alheios. Risco? O de "transformar aquilo tudo nuns inúteis 'covers' de bar", afirma o músico.
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O disco “Caríssimas Canções”, gravado ao vivo no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, e na Casa da Música, no Porto, reúne 14 temas. Apenas um é da autoria de Sérgio Godinho. Os restantes são assinados por músicos que o cantautor admira. Integraram a selecção de canções sobre as quais escreveu e que alimentou igual número de crónicas, sob o nome “Caríssismas 40 Canções”, publicadas no jornal “Expresso”. A iniciativa assinalou quatro décadas desde o arranque da sua carreira discográfica. Foi uma oportunidade para Sérgio Godinho fazer algumas descobertas sobre temas que sempre o acompanharam e para constatar que “a música é algo tão plástico e tão transmissível que se vai transformando noutras coisas”.
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