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Em defesa do LBV

Um LBV é um Porto explosivo de aromas, excelente para iniciados e polivalente à mesa, sendo que custa o preço de um whisky banal. Só é pena que produtores, comerciantes e gente da restauração lhe dêem pouca atenção. Edgardo pacheco

13 de Junho de 2015 às 12:00
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Uma das provas especiais da quarta edição do Festival do Douro Superior – que decorreu em Vila Nova de Foz Côa e se transformou num evento popular e educativo – foi dedicada a uma categoria de vinho do Porto que é desconhecida pelo grande público e relegada para segundo plano por muitos produtores. Falo do LBV – um vinho do Porto novo que, não atingindo o patamar do Vintage, é colocado na garrafa mais tarde. Um Vintage é engarrafado entre dois a três anos depois da colheita; um LBV vai para a garrafa entre quatro a seis anos depois da vindima, daí o título inglês de Late Bottled Vintage. Na categoria do Porto para envelhecer em garrafa, o Vintage é o sonho do produtor por se tratar do Porto perfeito e criado para viver décadas. Mas quando a natureza não colabora (o que acontece volta e meia), os projectos de Vintage são engarrafados como LBV e têm, na realidade, menor esperança de vida do que um Vintage.

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