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Tecnológicas pressionam Wall Street na reta final do ano

As bolsas norte-americanas terminaram a última segunda-feira do ano com perdas. "Este não é o início do fim do domínio tecnológico, mas sim uma oportunidade de compra", dizem os analistas.

Wall Street regista ganhos impulsionados pelas tecnológicas, com Papai Noel presente
Wall Street regista ganhos impulsionados pelas tecnológicas, com Papai Noel presente AP/Seth Wenig
21:13

O setor da tecnologia, que na semana passada deu recordes ao S&P 500, voltou a colocar Wall Street sob pressão, levando a que os três principais índices norte-americanos terminassem a primeira sessão da semana com desvalorizações. 

A fraqueza do setor "tech" “é uma reversão em relação à semana passada, quando as ações de tecnologia lideraram a alta”, disse Joe Mazzola, da Charles Schwab, à Reuters. No entanto, a queda “não parece estar relacionado com nenhum fator fundamental específico”, acrescentou.

"Este não é o começo do fim do domínio tecnológico, mas sim uma oportunidade de compra", afirmou ainda Hank Smith, da Haverford Trust, à Bloomberg.

Os investidores continuam de olho um fenómeno sazonal em que o S&P 500 normalmente regista ganhos nos últimos cinco dias de negociação do ano e nos dois primeiros de janeiro.

Esta segunda-feira, o "benchmark" caiu 0,36% para 6.904,86 pontos, enquanto o índice industrial Dow Jones perdeu 0,52% para 48.456,79 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite cedeu 0,51% para 23.467,83 pontos. 

Apesar do recuo neste arranque de semana, o S&P 500 subiu cerca de 17% no acumulado do ano, contrariando as expectativas de uma liquidação impulsionada pelas tarifas, mesmo tendo registado um desempenho abaixo de muitos dos pares a nível mundial. Os três índices caminham para ganhos mensais expressivos, com o Dow Jones e o S&P 500 a caminho do oitavo mês consecutivo de subidas. A maioria dos estrategas prevê que os ganhos sigam para 2026.

Peter Oppenheimer, estratega-chefe de ações mundiais do Goldman Sachs, escreveu numa nota citada pela Reuters que, com as expectativas de expansão económica global contínua e de novas medidas de flexibilização monetária por parte da Reserva Federal, "seria incomum ver uma queda significativa no mercado de ações ou um mercado em queda sem uma recessão". 

As grandes tecnológicas americanas foram as mais afetadas: a Nvidia cedeu 1,21%, a Tesla recuou 3,27%, a Microsoft perdeu 0,13%, a Oracle desceu 1,32% e a Palantir Technologies mergulhou 2,4%. 

Noutros movimentos empresariais, a DigitalBridge saltou 9,63%

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