Não havia engenheiros na família Teixeira Duarte, mas no dia em que um ferreiro amigo o deixou bater no ferro incandescente sentiu "a alegria wagneriana de um Siegfried", escreveu Ricardo Esquível Teixeira Duarte. O avô, Ricardo Teixeira Duarte, tinha sido advogado e presidira à Associação dos Advogados. O pai, Joaquim Teotónio Teixeira Duarte, licenciado em Coimbra, era advogado em Lisboa. O filho Ricardo, nascido em 1886, estava destinado "a manter o escritório tradicional da família paterna, mas começou por mostrar tanta relutância pelo latim como atração pelas carpintarias".