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Guiné-Bissau: A rádio da esperança

A Guiné-Bissau, quando se torna notícia, é sempre pelas piores razões. Crise política, tráfico de droga, pobreza extrema... Desde 2001 há uma rádio que faz por dar esperança aos guineenses. Chama-se Sol Mansi e assume-se como a voz da paz.

Miguel Baltazar
29 de Março de 2018 às 12:00
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"Não mudou nada", diz Anabela. "Nada", reforça Amadu. "A não ser para pior", remata Anabela. O diagnóstico é sobre a Guiné-Bissau. Anabela Bull é directora de programação da rádio Sol Mansi (amanhecer, em crioulo). Amadu Djaló dirige a informação da mesma estação. Com eles está ainda Casimiro Cajucam, director da rádio que nasceu em 2001 por iniciativa do missionário italiano, padre Davide Sciocco, ano em que terminou a guerra civil iniciada no país em 1998, quando o então brigadeiro Ansumane Mané liderou um golpe de Estado para depor o Presidente Nino Vieira.

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