Joana Carneiro: “Sinto a música como um lugar de oração”
Foi aos nove anos que expressou a vontade de ser maestrina. Com esse desejo, veio uma batuta oferecida pelo padrinho. “Nunca a usei, mas anda sempre comigo... Simboliza todos aqueles que acreditaram em mim, as instituições, as orquestras, as bolsas de estudo que recebi para poder fazer aquilo que faço. A batuta tem essa carga simbólica”, conta a maestrina titular da Orquestra Sinfónica Portuguesa, instituição que celebrou 25 anos.
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Joana Carneiro transporta consigo um estojo com batutas e uma delas, a primeira, foi oferecida pelo padrinho quando ela era ainda menina. Nunca a usou, mas anda sempre com aquele pequeno bastão de orquestra. "Simboliza todos aqueles que acreditaram em mim", diz. Foi aos nove anos que expressou o desejo de ser maestrina. O avô, que a neta não conheceu, tinha sido maestro nos Açores, onde trabalhou na Base das Lajes. Ela tocava viola de arco, estudou direção música e é hoje uma maestrina no topo internacional. Filha de Roberto Carneiro e de Maria do Rosário Carneiro, Joana confessa que já foi abordada para a política, mas a sua política faz-se, para já, através da arte. É, desde 2014, maestrina titular da Orquestra Sinfónica Portuguesa, que celebrou 25 anos e enfrenta desafios vários. Mãe de quatro filhos pequenos, três deles trigémeos, Joana desdobra-se em várias Joanas.
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