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Jonathan Uliel Saldanha: “Não é possível higienizar a escuta”

Jonathan Uliel Saldanha é um artista que usa som, mas também imagem, e que está sempre à procura de linguagens novas. A partir de setembro de 2020, vai ser artista associado no Teatro Municipal do Porto Rivoli. Fundou o coletivo SOOPA, uma plataforma internacional de arte e música, no final dos anos 1990, quando o Porto tinha pouco a ver com a cidade que é hoje.

João Cortesão
07 de Junho de 2019 às 14:45
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A sua escola foi a cidade. Ou melhor, a periferia da cidade, onde as pessoas chegam e chocam como átomos, formando novas configurações imprevisíveis. Passou a primeira infância num subúrbio de Paris, depois cresceu num subúrbio do Porto. A ideia de um lugar periférico onde as identidades estão em constante colapso e reconstrução acompanha-o, mesmo que tenha chegado ao centro. A partir de setembro de 2020, vai ser artista associado no Teatro Municipal do Porto Rivoli. Fundou o coletivo SOOPA, uma plataforma internacional de arte e música, no final dos anos 1990, quando o Porto tinha pouco a ver com a cidade que é hoje. Os seus projetos podem ser de criação, de performance, de programação. É um artista que usa som, mas também imagem, e que está sempre à procura de linguagens novas. Encontrámo-lo em Lisboa, onde está temporariamente, para colaborar com a coreógrafa Vera Mantero numa nova peça.

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