Karina Sainz Borgo: Os migrantes são a personagem do século XXI
A crise humanitária de 2019, que fez muitos venezuelanos migrarem para fugirem à miséria, é o ambiente retratado em “O Terceiro País”, o segundo romance de Karina Sainz Borgo, editado em Portugal pela Alfaguara. A autora venezuelana, que é jornalista no diário espanhol ABC, deslocou-se até à fronteira entre a Venezuela e a Colômbia para conhecer uma mulher que enterrava mortos num cemitério ilegal, para lhes dar uma sepultura digna. O livro inspira-se nas histórias de morte e de violência mas também de humanidade que foi ouvindo.
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A crise humanitária de 2019, que fez muitos venezuelanos migrarem para fugirem à miséria, é o ambiente retratado em "O Terceiro País", o segundo romance de Karina Sainz Borgo, editado em Portugal pela Alfaguara. Nesse ano, a autora venezuelana, que é jornalista no diário espanhol ABC, deslocou-se até à fronteira entre a Venezuela e a Colômbia para conhecer uma mulher que enterrava mortos num cemitério ilegal, para lhes dar uma sepultura digna. O livro inspira-se nas histórias de morte e de violência mas também de humanidade que foi ouvindo naquele local. Mas, na verdade, este fenómeno da migração em condições extremas repete-se em muitos lugares do mundo.
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