Na Deep Web há de tudo
A Internet que você conhece não é mais do que a ponta de um icebergue. Há uma rede imensa, escondida e anónima que fica longe da curiosidade dos motores de busca. A Deep Web é o buraco negro do ciberespaço, um submundo populado por anarquistas, vendedores de armas e droga, assassinos a soldo e pederastas. Mas é também o reduto de informadores secretos, jornalistas de investigação e daqueles que fogem à censura.
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Eu neutralizarei aquele ou aquela 'ex' que você odeia, aquele 'bully' que o persegue, o polícia que o meteu num sarilho, um advogado, um pequeno político... Não quero saber quais são as suas razões, mas serei a solução para o seu problema". Estas são as primeiras linhas de um anúncio que pode encontrar com o seu computador, na Internet. Mas não na Internet que você conhece, aquela que utiliza para ler jornais, fazer compras ou ir às redes sociais. O anúncio está na Deep Web, a Internet profunda, o "buraco negro" do ciberespaço. Foi colocado por alguém que diz estar "nesta actividade há sete anos" e que, além de apenas aceitar "bitcoins" como modo de pagamento, exige que o cliente não fale "sobre o meu serviço na vida real nem na Internet 'clara'". Se ainda não ouviu falar sobre a Deep Web, por vezes conhecida também como Dark Web, saiba o que se encontra neste labirinto onde há seres humanos protegidos por um manto de invisibilidade. Há crimes dos mais simples aos mais horrendos, há libertários e bombistas, pedófilos e terroristas. Há espiões, informadores e insurgentes. "Há de tudo", diz um investigador.
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