O Expresso do Oriente
Istambul, já desde os tempos da Rota da Seda, era uma ponte geográfica entre o Ocidente e o Oriente.
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E Istambul, no fundo, não se quer decidir por nenhuma delas. Hoje, no meio de um crescimento económico sem paralelo, a Turquia debate-se hoje com um dilema: ainda quer fazer parte da União Europeia? A sua tentativa de integrar o projecto europeu foi sistematicamente travada com todos os argumentos (muitos deles pouco credíveis), enquanto os países da Europa do Leste que tinham pertencido ao Pacto de Varsóvia iam alegremente entrando. A Turquia sentiu a dor. Mas, uma década depois, o país está diferente. Está a crescer a uma média superior à dos países da UE e especialmente aos do arco mediterrânico onde se engloba Portugal. O FMI partiu. Sem a Turquia, a Europa é mais pobre cultural, económica, política e culturalmente. Não surpreende, por isso, o renascimento do nacionalismo turco. Um novo ciclo começou. Foi a jóia de impérios e centro de poder político e espiritual. A Europa e a Ásia olham uma para a outra.
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