Quem o matou?
Ora, Sid Grauman juntava ao seu lambido gosto pela grandeza, um imparável sentido do espectáculo e de elegância, a que gostava de somar um grão de picante.
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Há quem não resista à sedução do tamanho. Sid Grauman, alva cabeleira de Einstein, era um desses rendidos devotos da grandeza. Usava chapéus quase toldos, guiava uma faiscante banheira americana que jamais caberia numa viela de Alfama. E sobretudo, e assim já ficam a saber quem era Sid, mandava construir cinemas que eram autênticos Taj Mahal: o famoso Chinese Theater, o não menos famoso Egyptian Theater, atracções de Hollywood, nesse tempo em que o cinema não era uma mão-cheia de pipocas, mas sim, uma faustosa ceia gourmet.
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