Smart China
A remota cidade chinesa de Urumqi, a meio caminho entre o Quirguistão e a Mongólia, já foi um entreposto importante na Rota da Seda. Hoje é uma referência mundial em poluição. E é por isso que a União Europeia está a apoiar um projecto de cidade inteligente em Urumqi. Com a explosão demográfica e a expansão da classe média, as megacidades ameaçam ficar ingovernáveis. É por isso que a China é, cada vez mais, terreno fértil para as "smart cities".
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O professor universitário Roberto Pagani, de Turim, tem repartido a sua vida entre a Europa e a China desde que lidera o Europe China Clean Energy Center, um centro criado em 2010 para pensar na melhor forma de as duas regiões do globo poderem ajudar-se em matéria de alterações climáticas. Mas Pagani assume com humildade que "ninguém pode ser um perito sobre a China", dada a complexidade do país. Ainda assim, o especialista italiano, que há semanas esteve em Cascais na conferência "Energy for smart cities", deixa o alerta. "Quando o crescimento económico de 10% ao ano desaparecer, eles terão de pensar em edifícios mais duradouros, que não sejam para demolir ao fim de 30 anos".
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